25 junho, 2007

Movimento pró-aula: O renasce o fascismo!

A UFS passa por um momento ímpar, uma paralisação de estudantes que lutam por melhorias reais para a universidade e que são solidários aos estudantes prejudicado pelo fechamento do Restaurante e da Biblioteca.

Junto com a greve dos técnicos e apoiados pela assembléia dos professores, o movimento cresce, ganha força e incomoda cada vez mais pessoas, que não tendo a mesma força de organização e peso social do movimento de paralisação inventaram o tal movimento pró-aula.

O primeiro traço fascista desse movimento é buscar a racionalidade (vide texto divulgado pelos murais da UFS) onde ela de fato não existe. Segundo Adorno, A racionalidade fascista consiste muito mais no estabelecimento de um sistema onipotente de poder do que no respeito a algum tipo de “filosofia”. Daí os pró-aulas se consideram os paladinos da verdade, mas como não tem força social alguma buscam as formas de poder constituídas, seja o Reitor, a polícia ou ainda a justiça.

Outro traço fascista desse tal movimento é a máxima nazista de que uma mentira contada várias vezes se torna uma verdade. Como já foi dito, esse tal movimento não tem força social alguma, se compõe de no máximo seis pessoas e por isso a sua trincheira preferida tem sido o orkut, no qual não se cansam de jogar boatos e espalhar mentiras. Rechaçados nas assembléias estudantis e humilhados na assembléia de professores, eles não tem mais como argumentar contra a paralisação e por agora lançam suas calúnias e meias-verdades contra o DCE, que constrói a paralisação mas não a comanda, como eles querem impor por meio de suas mentiras.

Por fim, eles desconsideram toda a forma democrática de construir decisões. |Baseados em legalismos arcaicos e que em nada poderão mudar os rumos das coisas, tentam deslegitimar a maior assembléia estudantil da história da UFS, assembléia na qual eles participaram e foram derrotados. Por isso se apegam a aspectos legais e a autoridades, o que demonstra sua incapacidade de pensar de forma autônoma, de construir algo novo, por fora das imposições que nos oprimem a cada dia.

Esse movimento pró-aula, como todo o fascismo, nasceu para pertencer ao lixo da história, por isso não podemos levar em conta essa meia dúzia de pessoas vaidosas e egoístas.

Aos que são contra a paralisação, sabem pensar e querem manter um diálogo sadio sem a tutela do Reitor, Ministério público e etc, àqueles que pensam de forma autonôma, estamos abertos ao diálogo, basta entrar em contato por email ou ir à UFS todos os dias, pois estamos lá!

Mike Gabriel Almeida Lopes
Estudante de Ciência da Computação/UFS
Diretório Central dos Estudantes/UFS
Construindo a Frente de Paralisação Estudantil
http://paralisacao2007.blogspot.com/

2 comentários:

Unknown disse...

muito infeliz esse seu ponto de vista...

eu até te levava a sério... pare pra pensar nessa merda q vc escreveu...
é um texto preconceituoso e forçado... e demonstrou toda sua arrogancia...
espero uma resposta, um ponto de vista seu... sem ignorancias e sem atacar ninguem...

a disse...

Gustavo,
o texto não é preconceituoso, pelo simples fato de que eu não atribuo às características fascistas em cima de comportamentos ou de lugares comuns, mas em cima das ações e fatos construídos pelo dito movimento pró-aula.
Nem de fascistas diretamente eu os chamos, veja que no texto eu uso o termo "traço fascista".

Veja só como construi o texto, primeiro falei de como eles usam a "racionalidade" e cito Adorno. Isso é claro, pelo texto que escreveram e por os mesmos serem "assessorados" pela reitoria. Ou seja, buscam uma ordem constituída (independente de ser justa ou injusta) e para fazer valer suas posições se aliam a um "sistema de poder" como a Reitoria e Ministério Público.

Falei das mentiras espalhadas pelo orkut, preste atenção nos "post´s" deles de como espalham boatos de que as aulas voltarão, de que carteiras foram quebradas, de que carteiras serão retiradas por estudantes, sobre a condução da assembléia, sobre processos judiciais, sobre o que foi feito com o dinheiro das carteiras, sobre a relação do PSOL com o DCE...
Ou seja, eles jogam essas informações a todo momento, não abrindo diálogo (repetem sempre o mesmo argumento) e de maneira volumosa para desfocar o debate real e fazer aquilo como verdade. Preste atenção que eles nunca usam provas qdo acusam.

Por fim, falo de como desconsideram os meios legítimos de construção de decisões, de como deslegitimam a assembléia baseados simplesmente em leis que servem para nortear, mas que não invalidam um processo que não a seguiu a risca (afinal não precisamos ser juristas para convocar uma assembléia estudantil) seus trâmites, mas que foi feito de maneira justa.
Outro fato dentro desse argumento, é que eles participaram da assembléia, foram derrotados e recorreram à justição,pq eles não cobram assembléias para tentar mudar a decisão? Mas não, preferem recorrer aos poderes constituídos, secundarizando a organização e o poder de pensar e decidir dos estudantes.

Dentro de tudo isso que te falei, e se vc buscar ler algo sobre o fascismo ou ainda documentários (sugiro "A Arquitetura da Destruição"), pode ver que há mtos traços fascistas nessas atitudes do movimento pró-aula.

Veja alguns comentários nesse tópico: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=229239&tid=2537592922611610921
e tire suas impressões.

Como escrevi, não acho que todos os estudantes que são contra a paralisação são fascistas, mas analise bem as atitudes desse tal movimento e de como ele se comporta.

Se te ofendi, desculpa. Talvez vc tenha razão, o texto foi um pouco forçado, pois poderia ter sido mais longo e ter trabalhado mais os argumentos, mas não creio que o seu cerne esteja errado.

Abraços,