13 julho, 2006

Israel é um Estado TERRORISTA



Eu já começo a me sentir mal.
Pensamos em luta eleitoral,
preocupado, rumo ao tédio,
esquecendo o Oriente Médio.

A Frente de Esquerda devia,
frente a essa covardia,
estar fortemente gritando,
se organizando e protestando.

Devíamos chamar nossa gente,
com palavras de ordem na frente
da podre Embaixada americana,
e até mesmo rodar a baiana
com um molotov-coquetel
no hall da Embaixada de Israel.

Fora as tropas sionistas de Gaza e Cisjordânia!
Liberdade aos prisioneiros palestinos!
Restauração do governo palestino!


Com a desculpa do seqüestro do cabo Gilad Shalit, do exército de Israel, o governo de Olmert Peretz lançou uma nova ofensiva militar contra o povo palestino, invadindo a Faixa Gaza e também cidades palestinas na Cisjordânia, Ramallah, Nablus, Qalqilya, Jenin, Jerusalén e Hebron. Além disso seqüestraram centenas de palestinos, entre eles 65 dirigentes do Hamas, 8 membros do Governo e 21 deputados do Parlamento Palestino. Entre os detidos está o vice - primeiro ministro, Nasser al Shaer. Como Israel já havia anunciado sua intenção de assassinar o Primeiro Ministro palestino Ismail Hanie, ministros, deputados e outros dirigentes palestinos na Faixa de Gaza, estes optaram por passar para a clandestinidade.
A perversidade genocida da ação israelense é evidente por seus objetivos militares: seus aviões e barcos têm bombardeado, com foguetes e mísseis, a população civil. Entre os alvos estão a Universidade Islâmica da cidade de Gaza, os centros de abastecimentos de água e eletricidade, assim como as pontes que comunicam as distintas cidades. Mediante panfletos lançados por helicópteros ordenam à população que não se mobilize da zona. O resultado imediato é a paralisação de 130 poços de água potável e sua conseqüência: a condenação da população de Gaza a uma terrível catástrofe humanitária. "Estamos consternados por ver como jogam com o futuro de civis inocentes, incluído crianças", declarou Egeland, que assegurou que os palestinos estão "à beira do abismo". Egeland é subsecretário general das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, que considerou que o bombardeio contra uma central elétrica palestina é uma violação do direito internacional.
A desculpa de Israel, de um soldado seqüestrado, é totalmente ridícula, tendo em conta que seu governo assassinou 52 palestinos só no último mês. Entre esses existe uma família completa que desfrutava de um dia de sol na praia. Por outro lado, Israel mantém presos em condições sub-humanas 9000 palestinos sem processo, entre eles centenas de crianças.

O objetivo: derrotar o governo palestino do Hamas

Os fatos mostram uma vez mais, como acontece há 58 anos, que Israel é um Estado genocida, com métodos nazistas de limpeza étnica e extermínio racial, cujo objetivo é expulsar e/ou exterminar o povo palestino de toda Palestina, como já o expulsaram da região denominada por eles de "Estado de Israel", sendo apoiado de forma direta pelos Estados Unidos e pelo governo de Bush.
Porém, nestes vinte anos, com a primeira e a segunda Intifadas, o povo palestino obrigou Israel retroceder pela primeira vez. No ano passado, os ocupantes abandonaram a Faixa de Gaza, ainda que controlando suas entradas e saídas e submetendo a sua população a mais extrema pobreza.
Por essa heróica luta palestina, foram caindo, um após outro, os chamados "acordos de paz" e o "mapa da paz", que com sua política dos “dois estados”, tentavam colocar de joelhos aos palestinos para deixá-los reduzidos em pequenos guetos inabitáveis.
A tradução interna do fracasso de todos os planos de paz foi o fabuloso triunfo, nas eleições de janeiro deste ano, do Hamas, a organização que surgiu com a Intifada e que tem sido a mais radical na luta contra Israel; e a catastrófica derrota do Fatah, a organização nacionalista palestina liderada pelo falecido Yaser Arafat, que dirigiu os palestinos nas últimas décadas, com sua política de negociações e de reconhecimento do Estado de Israel.
O criminoso ataque sionista é parte de sua ofensiva para liquidar o governo palestino democraticamente eleito. Estados Unidos e a União Européia são cúmplices diretos desta ofensiva. Não aceitaram as eleições palestinas e apoiaram o bloqueio econômico contra os palestinos. Washington justificou a recente ação israelense pelo suposto “direito de defesa”.
Desde as eleições, mais de 172 palestinos perderam a vida em ataques israelenses. Israel isolou a Faixa de Gaza e reforçou o sistema de controles na Cisjordânia impossibilitando o movimento de pessoas e mercadorias, destruindo o que restava da economia. A situação era tão grave, antes inclusive deste bombardeio, que recentes estatísticas indicam que um em cada três crianças palestinas morre ao nascer por falta de remédios elementares, inclusive aspirinas (denúncia da UNICEF).
Como fracassaram todas as tentativas de derrubar o governo do Hamas e de conseguir a rendição dos palestinos, agora recorrem novamente a invasão direta e bombardeios. Por isso, a atual ofensiva, com o pretexto de recuperar al soldado seqüestrado, tem como objetivo destruir o governo do Hamas.
Em que pese tudo isso, os palestinos não se rendem e continuam lutando, ainda que nas piores condições, contra o invasor e ocupante genocida.

Chamado a mobilização internacional

A ação israelense tem desencadeado uma onda de indignação mundial. Os países árabes, Venezuela, Cuba, e outros governos já se pronunciaram contra este ataque criminoso, exigindo a restauração do governo palestino democraticamente eleito.
Por isso é fundamental que, em todos os países, as organizações operarias e populares, os sindicatos, entidades estudantis, organizações humanitárias, partidos e agrupamentos que se considerem democráticos, nos unamos em uma grande campanha internacional para exigir aos respectivos governos que se pronunciem exigindo a imediata restituição das autoridades eleitas do povo palestino, o fim dos bombardeios e a retirada do exército sionista, assim como a libertação dos prisioneiros palestinos.


Corrente Majoritária da Unidade Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional (UIT-QI), 3 de julho de 2006.


Israel utiliza armas internacionalmente prohibidas

Gaza – El ministerio de Salud de PA condenó el último ataque violento israelí contra civiles palestinos en la franja de Gaza. Además de soportar el bloqueo económico durante 5 meses impuesto por Israel los EEUU y la Unión Europea.

El ministerio afirmó que el objetivo de esta campaña es causar la mayor cantidad de víctimas posible entre los palestinos. El ministerio dijo también que el ejército israelí utiliza armamentos y municiones prohibidos que mutilan los cuerpos de las víctimas como los cuerpos de los mártires que ellos incineraron y fueron mutilados más allá del reconocimiento.

El ministerio apeló a la comunidad internacional a parar la agresión de Israel y el desplazamiento de Palestinos de sus casas que han sido convertidas en blancos militares por las fuerzas de Ocupación israelí.

El ministerio agregó que las ambulancias palestinas han sido incendiadas en los ataques de la IOF y estan inutilizables para trasladar heridos.

© Copyright palestine-info.co.uk

Traducción mujeres de Negro

24 palestinos fueron asesinados por las Fuerzas de Ocupación Israelí IOF en la franja de Gaza, 2 en Cisjordania, 115 otros heridos.

Gaza - Un total de veintiseis palestinos muerieron en un período de veintiseis horas, veinticuatro en la franja de Gaza y dos en la Cisjordania. Además, ciento quince palestinos han sido heridos, la mayor parte de ellos civiles.

Noventa y siete fueron heridos en la franja de Gaza y dieciocho en Cisjordania. Había treinta y cuatro heridos graves, inclusive cinco que fueron trasladados a la Unidade de Terapia Intensiva. Treinta y siete mujeres y los niños estaban entre los heridos por las Fuerzas de Ocupación israelí IOF .

En Cisjordania, las Fuerzas de Ocupación israelí IOF asesinó a un niño e hirió a otros dieciocho en la ciudad de Jenin. Tres de los heridos están en condiciones graves. Este viernes, 7 julio 2006, otro palestino fue asesinado en el campamento para refugiados de Askar, el este de Nablus.

La fuente: El Centro palestino para Derechos humanos

Traducción mujeres de Negro

Cobertura CMI: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/06/356930.shtml


Reggae e Socialismo: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12329912

Voto Heloيsa Helena - Sergipe: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12329912

Fotolog: http://ubbibr.fotolog.com/mgabriel/

Nenhum comentário: